Deu Empata no Clássico BAVI

21 de julho de 2013
Cercado de expectativas, tensão antes e durante o jogo, foi neste clima que Bahia e Vitória se enfrentaram neste Domingo, na Arena Fonte Nova, no quinto Ba-VI da temporada, em um jogo que poderia levar o Vitória para a ponta da tabela de classificação, enquanto o Bahia buscou quebrar uma sequência negativa dos últimos clássicos, e mostrar aos seus torcedores que a vergonha e os fracassos recentes, finalmente, foram sepultados para o nascimento de um Bahia forte, como prometeu durante a semana o técnico Cristóvão Borges. 
Mas a despeito de todas as expectativas e promessas, o 450º BA-VI de todos tempos, acabou com placar de 0 x 0, resultado que tirou o Vitória dentro do G4, com triunfo do Internacional e proporcionou que o Bahia subisse uma casa na tabela de pontuação, o que não deixa de ser um ótimo resultado, isto apenas quando observado que o mando de campo pertencia ao adversário, sem contar os desfalques de três jogadores importantes.
O primeiro tempo do BA-VI foi feio, repleto de faltas, ambos os times receosos e o árbitro Paulo César de Oliveira interrompendo o jogo a cada momento, os artilheiros Dinei e Fernandão só recebiam bolas rifadas, com Vitória obtendo maior posse de bola, mas sem ameaçar com qualquer perigo, isto até aos 28 minutos de jogo. 
A partir desse momento, o Bahia melhorou, equilibrou o jogo e através de Wallyson e Hélder teve as melhores chances de jogo; enquanto que o Vitória ameaçou com cabeçada de Gabriel Paulista e Maxi Biancucchi, que em contra-ataque rápido e por pouco não abriu o placar para o Leão. 
Primeiro tempo equilibrado, um jogo igual, mas com uma pequena predominância rubro-negra, mas que, no entanto, não justificaria uma vantagem parcial para o time vermelho e preto. Destaque positivo para o volante Feijão, que mesmo estreando em um BA-VI, jogou como gente grande, enquanto Renato Cajá, bem marcado, simplesmente desapareceu do primeiro tempo, assim como o limitado lateral Raul do Bahia. 
No segundo tempo, o Vitória teve duas baixas por lesão. Renato Cajá, que esteve desaparecido em campo e Nino Paraíba, dando espaço para as estréias de Camacho e Daniel Borges, e foi o Vitória que quase abriu o placar em uma bonita jogada e chute de Escudero, que passou perto do gol de Marcelo Lomba, dando a falsa impressão que o Leão havia perdido a paciência e voltou para matar o jogo. 
Ledo engano, pois foi o Bahia que, aos 24 minutos, teve a melhor e clara chance de gol, com Fernandão não aproveitando um lançamento de Rafael, após um vacilo de Cáceres, o artilheiro do Bahia chutou para defesa do goleiro Wilson, em um BA-Vi que era lá e cá naquela altura do jogo, e já em um jogo de ótima qualidade. 
O Bahia, tentando melhorar, mudou: saíram Hélder com cartão e amarelo e Talisca, que continua sendo uma promessa. Nos seus lugares entraram Freddy Adu e Fabricio Lusa, enquanto o Vitória mandava para o campo Vander, mas o jogo, ainda que aberto com chances de lado a lado, se manteve em um 0 x 0 injusto e teimoso, afinal pela qualidade dos times no segundo tempo, o jogo deveria presentear ambos os lados com gols e nunca 0 x 0. 
Na sequência do Campeonato Brasileiro, teremos jornada dupla para o torcedor baiano no próximo Domingo, com Bahia e Vitória jogando às 18h30. O Bahia novamente na Arena Fonte Nova, encara o Goiás. Já o Esporte Clube Vitória, na cidade de Curitiba e no Estádio Couto Pereira, enfrenta o Coritiba, em um duelo-direto de clubes, que estão dentro do G4 brigando pela liderança da competição. 

FICHA TÉCNICA: VITÓRIA 0 X 0 BAHIA

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 21 de julho de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira
Assistentes: Luiz Carlos Silva Teixeira e Adson Márcio Lopes Leal
Cartões amarelos: Bahia: Lucas Fonseca, Feijão e Hélder
Público 38 mil pessoas
Renda – ( JA)

VITÓRIA: Wilson; Nino (Daniel Borges), Victor Ramos, Gabriel Paulista e Danilo Tarracha; Michel, Cáceres (Vander), Escudero e Renato Cajá (Camacho); Maxi Biancucchi e Dinei Técnico: Caio Júnior

BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Feijão, Rafael Miranda e Hélder (Fabrício Lusa); Anderson Talisca (Freddy Adu), Wallyson e Fernandão Técnico: Cristóvão Borges

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