Mesmo pouco utilizado no Campeonato Brasileiro da Série A, o meia Anderson Talisca despertou o interesse de uma equipe do futebol europeu. O nome e o país, no entanto, não foram divulgados pela diretoria do Bahia.
Uma possível negociação de Anderson Talisca, considerado uma das principais promessas das categorias de base do clube, que detém contrato até o fim de 2017, tornou-se motivo de polêmica entre a atual e antiga gestão.
De acordo com a atual diretoria, na matéria publicada pelo A Tarde, o tricolor não possui porcentagem sobre o valor determinado para venda do meia. Anderson Talisca estaria ‘fatiado’ da seguinte forma: Bahia Soccer (20%), o empresário Jessé (20%), o Astro (20%) e o empresário Carlos Leite (40%).
O último, ainda na gestão de Marcelo Guimarães Filho, conforme divulgação do relatório da auditoria, adquiriu parte do atleta ao pagar um valor de R$ 400 mil ao clube.
Marcelo Guimarães Filho, procurado pela reportagem, negou a divisão e se defendeu, alegando que Anderson Talisca ainda detém 40% dos direitos econômicos presos ao Esporte Clube Bahia. E, assim, o passe seria 40% do clube, 40% de Carlos Leite e os outros 20% pertenceria ao empresário Jessé.
De acordo com o ex-presidente, as outras partes citadas pela atual diretoria perderam valor sob o jogador ao não participar da assinatura do novo contrato.