O tenista Natan Rodrigues, 13 anos, começou os treinos para a Gira da Confederação Sulamericana de Tênis (Cosat). Na categoria “14 anos”, ele participará de torneios em três países: Colômbia, Equador e Peru. O foco do atleta é ficar entre os seis primeiros colocados, que se classificam para a Gira Europeia, com competições na França, Holanda, Alemanha e Bélgica. Para a Cosat 2016, Natan foi convocado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT) – atualmente, ele é, em sua categoria, o 1º no ranking brasileiro e o 3º na América do Sul. Os custos com a viagem serão cobertos pela CBT, mas o tenista está em busca de patrocínio, já que o apoio da Terwal Máquinas, por meio do programa Faz Atleta, do governo do Estado, encerrou em dezembro deste ano. Para o esportista, falta apoio ao tênis, cuja popularidade ficou reduzida no estado e no país após a saída de Gustavo Kuerten das quadras.
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“Acho que pode-se dar mais apoio ao tênis, não só na Bahia, mas no Brasil, levantar mais o esporte. Temos Tomás Bellucci (atual número 1 do Brasil da categoria profissional), mas não temos mais o 1º, 2º e 3º [no mundo]”, avalia. Apesar da predominância de Guga no imaginário brasileiro, o ídolo de Natan no tênis é o australiano Nick Kyrgios, com quem se identifica mais. “É um jovem muito talentoso, mas é meio malucão, meio bad boy”, explica. “Eu me vejo nele por conta do talento e na alegria na quadra”.