Patrick é fruto de um projeto social. Desde os quatro anos, ele era um dos alunos do pai, Hernandes Florindo, numa escolinha gratuita para as crianças do bairro. “Meu pai sempre gostou de ajudar as pessoas. Então, ele teve a ideia de montar uma escolinha para os garotos da região. Eu tinha sete anos e treinava lá também. Disputamos alguns campeonatos pequenos. Aprendi boas coisas lá. Depois de um ano meu pai deixou a escolinha com um amigo que o auxiliava e continuei jogando nos times do bairro”, comentou.
De lá até aqui, Patrick passou pelo Duquecaxiense-RJ até entrar no Santos, aos 14 anos. Chegar ao Peixe, ele lembra, foi mais uma etapa que teve participação ativa dos pais. Deste vez, a mãe, Bernadete Florindo, foi decisiva. “Minha mãe disse pra eu ir [fazer a avaliação] e depois contar o resultado para ele. E quando mãe fala, acontece. Cheguei para fazer o teste, passei e já oficializaram minha entrada no clube. Liguei para casa e contei chorando para minha mãe que havia passado. Fiquei feliz e emocionado de passar num clube tão grande”, contou.
Passado e presente são marcados por superação e garra na vida da joia santista, mas tudo o que ele mais quer é um futuro de sucesso no profissional do time da Vila Belmiro. “Desde que cheguei no Santos, eu sonho em jogar no profissional. Esse sonho tem crescido cada vez mais. Quero agarrar a oportunidade quando ela aparecer e não soltar mais. Também quero dar uma casa para minha mãe”, planeja Patrick.