Estádios Municipais na Bahia: tristezas e em completos abandonos

18 de julho de 2016

Para minha decepção e a de vários desportistas, cronistas esportivos, atletas e árbitros que sinto na obrigação de mostrar a realidade vivida por eles,  durante participação nos Campeonatos Municipais e Intermunicipal, encontramos vários estádios em completo estado de abandono, caso de  tremenda falta de respeito aos torcedores e ao patrimônio público, já que o equipamento pertence ao Município e muitos foram construídos com recursos públicos destinados pelo Governo do Estado.
Não entendi o porquê de tantas destruição nos estádios de futebol dos municípios do estado da Bahia. A má conservação observada na parte externa se repete internamente, na arquibancada imunda que causa a impressão de que jamais foi varrida, pois o acúmulo de sujeira criar em alguns até mesmo nota capa de limo endurecido e escuro, muito impróprio para um local feito para receber pessoas.
Ainda sobre a arquibancada, em alguns pontos a ferragem – bastante enferrujada, já está exposta e os vergalhões quebrados podem causar ferimento nos torcedores. Rachaduras nas paredes da arquibancada são visíveis e mostram que até foi tentado, em algum momento, o conserto, mas o serviço fora interrompido.
Em outras gestões, o estádios passaram por uma completa reforma: conserto e limpeza com pintura em todo o estádio, recuperação total do gramado que recebeu tratamento contra formiga e cupim; fertilização com adubo próprio para gramado; mangueiras e bicos aspersores para irrigação; corte adequado e periódico da grama; recuperação do poço artesiano que abastece o estádio.
Os vestiários dos jogadores, inclusive sem piso de borracha antiderrapante, para evitar escorregão dos atletas na hora do aquecimento, pois o piso antigo ´são de cimento, os vestiário dos árbitros; muitos são encontrados sem vasos sanitários e as caixas de descarga quer sempre encontra-se em péssimo estado de conservação e/ou quebrados; sem torneiras nas pias e chuveiros nos banheiros, além de mantê-los sempre limpos e desinfetados.
Aliás, limpeza e conservação dos banheiros dos vestiários também se estendiam aos banheiros destinados ao público masculino e feminino que vão aos estádios. O que vimos e registramos em nesses banheiros, né sempre são estão em condição de higiene é digno de crítica e até caso de intervenção da saúde pública.
Os campos muitas vezes em completo estado de abandono, o gramado foi tomado de cupinzeiros, além de mato e erva daninhas como a também gramínea conhecida popularmente como tiririca, que cresce e se confunde com a grama.
Faltam muita iniciativa dos poderes público na tentativa de melhorar o gramado, ao ser efetuado um corte parcial da grama, mas que serviu para revelar mais pontos amarelados que provam o ataque de formigas e que precisa ser feito um tratamento para repor a terra removida pelos insetos.
Além de o completo abandono no placar que, aliás, indica à nota que os responsáveis pelo equipamento merecem, outra situação que nos chamou a atenção diz respeito aos bancos de reserva e o posto de delegado dos jogos, onde fica o quarto árbitro, dirigentes da liga, eventualmente o policiamento, etc.
Nos bancos de reserva, além de sujos, também faltam várias placas de borracha antiderrapante, também colocadas por Mauricinho para dar mais segurança aos jogadores e evitar escorregão.
Até a cobertura especial, que os bancos de reservas e posto do delegado da partida muitos não tem, em alguns casos algumas placas de polipropileno, (confeccionadas com material importado que filtra os raios ultravioleta) que, mesmo transparente protege a pele de quem está sob o seu abrigo, foram arrancadas e abandonadas junto ao alambrado.
O retrato do abandono pode ser visto logo na chegada dos estádios de futebol: o mato em muitos tomando conta dos portões principais que, pelo lado de dentro, no espaço destinado às bilheterias, está ocupado 
A imprensa também tem muitas dificuldades de trabalho, na atividade de divulgar a cidade em seus noticiários esportivos em rádios, TVs e mídia impressa.
Recuperem dos estádios que, aliás, parece com filho sem pai e sem mãe e nem nome de batismo tem. Ou será que vai continuar com o vulgo de “forró bode”? Pois, marginalizado já está.

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