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empregos, comércios movimentados, fomento do esporte e até mesmo do
turismo. Só um uma competição é capaz de ostentar tantos méritos no
Brasil: o Intermunicipal.
ele, traz mais uma certeza. A Bahia, como de costume, vai parar. Parar
para estender o tapete vermelho e ver a 60ª edição do Intermunicipal
desfilar e brilhar.
Treinadores, preparadores físicos, supervisores, massagistas,
enfermeiros, porteiros, bilheteiros, vendedores ambulantes e prestadores
de serviços em geral já podem se preparar. No dia 2 de agosto, a bola
começará a rolar pelo Intermunicipal 2015.
Desta vez, 64 cidades estarão envolvidas na festa do futebol amador.
Para os municípios, um benefício incalculável. O mercado de trabalho
ficará aquecido, até o final do ano, com 2000 empregos diretos e cerca
de 8.000 indiretos.
Em campo, as 64 Seleções buscarão a taça e os torcedores, em
dezembro, conhecerão uma “nova” campeã. Nova em relação a 2014, já que a
campeã Cachoeira não participará.
Por sinal, entre as inscritas, 16 já sentiram o gostinho de disputar a
competição, mas não participaram da última ou até de muitas últimas
edições e agora estão de volta. São elas Casa Nova, Crisópolis,
Serrinha, Esplanada, Salinas das Margaridas, Itaparica, Cruz das Almas,
Gandú, Igaporã, Barra do Choça, Una, Castro Alves, Conceição do Almeida,
Itagibá, Itororó e Teixeira de Freitas.
caçula Ibirapitanga. Está última, inclusive, teve sua Liga (Liga
Ibirapitanguense de Desportos Terrestres) filiada recentemente (março de
2015) à Federação Bahiana de Futebol (FBF).
As outras 46 Seleções são velhas conhecidas dos torcedores e marcaram
presenças entre as 80 que estiveram em campo no Intermunicipal 2014.
Destaque para as tradicionais Itabuna, maior campeã da história, ao lado
de Cachoeira, com oito títulos; Itamarajú e Itapetinga, semifinalistas
no ano passado; Conceição do Coité, tetracampeã consecutiva em 2005,
2006, 2007 e 2008; Santo Amaro e Ilhéus, segundas maiores vencedoras, ao
lado da mesma Coité, com quatro títulos cada; Feira de Santana,
tricampeã (1973, 1976 e 1978); Porto Seguro, campeã em 2010; Ibicaraí,
campeã em 1981; Coaraci, campeã em 2001; São Félix, campeã em 2003; além
de Brumado, Ituberá, Jitaúna, Maragojipe, Nazaré, Paratinga, Santo
Antônio de Jesus, Ubaitaba, Uruçuca e Valença, todas donas de grandes
histórias no futebol amador.
O total de 64 Seleções foi um desejo da diretoria da FBF. “Tivemos
mais Seleções que solicitaram inscrição, mas após diversas reuniões
chegamos à conclusão que o número de 64 Seleções é o ideal. Assim,
conseguiremos priorizar as disputas em campo e não teremos aqueles casos
de Seleções que fizeram campanhas inferiores avançarem de fase em
detrimento de outras com melhores campanhas. Além disso, tivemos um
critério mais apurado em relação às praças esportivas. Teremos estádios
que passaram por melhorias e conseguimos evitar praças esportivas com
alguns problemas estruturais, como alambrados quebrados entre outras
dificuldades”, explicou o presidente Ednaldo Rodrigues.
Avançarão para a segunda fase as duas melhores de cada grupo,
totalizando 32. Em seguida, virão as oitavas de final, quartas de final,
semifinal e a grande decisão.
Cada elenco deverá ter pelo menos 30 jogadores inscritos. Destes,
70%, o que significa 21 atletas, obrigatoriamente devem ter idade
inferior a 23 anos. Os outros 30%, ou nove jogadores podem ter mais de
23 anos.
A abertura, no dia 2 de agosto, terá uma partida isolada, com
confronto e local ainda a serem definidos pela entidade máxima do
futebol da Bahia. Já a sequência da primeira rodada se dará no domingo
seguinte, 9 de agosto.
com o também já tradicional Congresso do Intermunicipal. O evento, uma
espécie de boas-vindas aos participantes, patrocinadores e profissionais
de imprensa será realizado no dia 1º de agosto, em um grande hotel de
Salvador.
No local, serão apresentados os 16 grupos da fase de classificação,
além da tabela de jogos e o regulamento. Na oportunidade, a entidade
também lançará o novo hotsite do Intermunicipal. Sucesso nos últimos
anos, o portal do campeonato na internet será totalmente repaginado e
trará todas as informações sobre o campeonato e as Ligas Municipais
participantes.
Intermunicipal no Mundo –Além da fama adquirida na
Bahia, o Intermunicipal sucesso consolidado no Brasil e no exterior. Em
2013, as finais da competição chegarão a ser transmitidas ao vivo pelo
Esporte Interativo para diversos países. Na ocasião, a emissora revelou
que o número de telespectadores assistindo às decisões foi surpreendente
– mais de 70 mil por minuto.
Anteriormente, a competição também havia ganhado uma reportagem
especial na Revista Placar, uma das maiores do seguimento esportivo no
país. A publicação deu destaque à fama de “reveladora de craques” do
certame, que fez surgirem grandes nomes do futebol mundial, que
representaram o país nos principais torneios internacionais e alguns
deles, até, alcançaram o ponto mais alto da carreira de um jogador
profissional, o título de uma Copa do Mundo.
Nonato, o Bobô, campeão brasileiro pelo Bahia e que iniciou a carreira
na Seleção de Senhor do Bonfim entre 1983 e 1984; Aldair, zagueiro
tetracampeão do mundo pelo Brasil, que começou na Seleção de Ilhéus;
Edílson Capetinha, penta campeão mundial com a Seleção Brasileira e
revelado pelo selecionado de Castro Alves, em 1988 e 1989; Júnior
Nagata, também penta pelo Brasil e que começou na Seleção de Santo
Antônio de Jesus, em 1993; Júnior Baiano, ex-zagueiro da Seleção e
grandes clubes como Flamengo e São Paulo, revelado em 1987 pela Seleção
de Poções; Liédson, campeão da Libertadores da América 2012 pelo
Corinthians e ex-atacante da Seleção de Portugal, que iniciou na Seleção
de Valença, inclusive sendo artilheiro em 1999, com 16 gols; Neto
Berola, que deu seus primeiros passos no futebol pela Seleção de
Buerarema, em 2008, e após passagem por Vitória, Atlético (MG) e futebol
árabe encontra-se no Santos; Vandick, que defendeu a Seleção de
Conceição do Coité, além de Bahia, Flamengo e Paysandu; Charles,
revelado na Seleção de Itapetinga, campeão brasileiro pelo Bahia e hoje
auxiliar técnico do time profissional do Tricolor; Washington, que
iniciou na Seleção de Valença e fez história no Atlético (PR) e no
Fluminense; Jorge Campos, que atuou na Seleção de Ipiaú e no Bahia e
Atlético (MG); Claudir que começou na Seleção de Vitória da Conquista e
também foi campeão brasileiro pelo Bahia; Uelliton, que defendeu a
Seleção de Euclides da Cunha, se profissionalizou no Vitória, passou por
Cruzeiro, Bahia, Coritiba e hoje defende o Avaí; Paulão, zagueiro
campeão brasileiro pelo Cruzeiro em 2013 e que hoje se encontra no
Internacional, entre outros diversos nomes de destaque.