O que eram para ser apenas amistosos dos times 1999 e 2000 do Bahia terminaram em campo de guerra neste sábado (7), no Fazendão. Os garotos do Bahia e do Salvador se envolveram em uma briga, que sobrou até para dirigente.
Tudo começou quando o árbitro do duelo na categoria 99 apitou uma falta. No campo ao lado, onde jogavam as equipes do ano 2000, um atleta do Salvador achou que o árbitro do seu jogo tinha apitado o final da partida e pegou a bola com as mãos na área.
O juiz da partida assinalou pênalti e a confusão foi iniciada. Os jogadores e comissão técnica do Salvador não aceitaram a marcação, enquanto os do Tricolor exigiam a cobrança da penalidade.
A briga se estendeu ao superintendente das divisões de base do Bahia, Miguel Kertzman. O dirigente invadiu o campo e discutiu com o representante da empresa Lotto, de nome Luciano, que já forneceu uniformes ao Esquadrão e até então era uma das candidatas a voltar a fornecer após o fim do contrato com a Nike, em dezembro deste ano.
Na discussão, Kertzman afirmou que não fecharia mais nenhuma parceria com a Lotto. Já o representante da empresa, que também quase foi às vias de fato com o técnico Nelsinho, acusou o Bahia de lhe dever R$ 300 mil e chamou o clube de “quebrado”.
A diretoria do Esquadrão ainda não se pronunciou sobre a confusão dentro do CT do clube.