Em comemoração aos 25 anos do bicampeonato nacional, o dia 19 de fevereiro de 2014 foi intitulado de ‘Dia do Bahia’, com direito a rodada tripla na Arena Fonte Nova. Seria um dia de festa, mas que, pelo visto, esqueceram de avisar ao elenco profissional. Mais uma vez, o Bahia jogo mal, criou pouco e só ficou no empate com o Vitória da Conquista em 1 a 1, na noite desta quarta-feira (19).
Primeiro tempo
Até o jogo contra o Vitória da Conquista, quando teve a primeira longa semana de treinamentos, o treinador Marquinhos Santos testou a equipe e, nela, o meia Wangler entre os titulares. Mas, quando divulgada a escalação, ele optou pela volante Hélder, e não pelo meia.
O Bahia, com menos de dois minutos, criou a primeira chance. Titular pela primeira vez, o atacante Zé Roberto dominou e acertou o poste. O lance, no entanto, não valeu porque o auxiliar marcou impedimento. O segundo ataque tricolor aconteceu aos 10 minutos. O jovem Pará foi até a linha de fundo e cruzou para área, onde estava Maxi Biancucchi. O argentino cabeceou fraco demais e a bola foi por cima da meta.
Apesar do bom início foi o Bahia que quase levou o gol. Aos 12 minutos, após longo lançamento, o goleiro Marcelo Lomba e Titi não se entenderam. Um deixou a bola para o outro e, no final das contas, deixou nos pés de Rafael Granja. O meia do Vitória da Conquista, com o goleiro do Bahia fora do gol, tentou por cobertura, sem sucesso.
O meia do time visitante tentou abrir o placar mais duas vezes. De fora, o camisa 10 finalizou e Marcelo Lomba encaixou. Aos 30, novamente com muito espaço, o Conquista criou. Carlinhos bateu e mandou para fora.
Mais uma vez o futebol do Bahia não agradava. Pouca criatividade, torcedor insatisfeito e nada de gols. Aos 40, após lateral cobrado por Madson, o atacante Zé Roberto cabeceou pela linha de fundo.
Etapa final
O Bahia voltou com a mesma postura para etapa final: lento na saída de bola e com poucas jogadas ofensivas. Aos 11 minutos, ao contrário do que testou durante a semana, Marquinhos Santos desfez o esquema com três atacantes. Tirou o centroavante Zé Roberto e colocou o jovem Anderson Talisca, em uma das alternativas para dar mais qualidade ao setor de criação.
Gol do Conquista
No entanto, aos 17 minutos, quem acertou o pé e abriu o placar foi o Vitória da Conquista. Rafael Granja fez um belo lançamento para Tatu, entre os zagueiros do Bahia, e deixou o centroavante na cara do gol. Na saída de Marcelo Lomba, o camisa 9 escolheu o canto e marcou 1 a 0.
Marquinhos mudou de novo. Hélder saiu e deu lugar para Wangler. Neste momento, em desvantagem no placar, o Bahia estava em campo com apenas um volante. Alteração que não surtiu efeito imediato.
Aos 26, de novo através do contra-ataque, o bode assustou. Paulo Vitor disparou pelo lado direito, sem marcação, e cruzou para área. Lucas Fonseca antecipou Rafael Granja e fez o corte, evitando o que poderia ser o segundo gol.
Na sua última cartada para buscar o empate, aos 33 minutos, Marquinhos Santos colocou o atacante Rafinha, com intuito de dar mais velocidade e preencher o campo adversário, no lugar de Wilson Pittoni. E o que mudou? Absolutamente nada. Não era noite do Bahia, que errava muito e sequer oferecia perigo ao goleiro Alex.
Timidamente, de fora da área, Talisca resolveu arriscar e arqueiro pegou. Quem teve trabalho mesmo, aos 38 minutos, foi Marcelo Lomba. Dionisio, no mano a mano com Titi, levou a melhor e finalizou. O camisa 1 tricolor defendeu e evitou o segundo gol do bode.
Empate no fim
Talisca, de falta, bateu forte e Alex defendeu. O Bahia insistiu na pressão. Aos 43, após passe de Rafinha, o atacante Rhayner ficou de frente para o gol, mas errou no domínio. Ainda dava tempo para deixar tudo igual, e deu. Aos 46, em jogada individual, Wangler bateu colocado e acertou o ângulo direito: 1 a 1.
FICHA TÉCNICA:
Campeonato Baiano – 3ª rodada
Bahia x Vitória da Conquista
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 19/02/2014
Árbitro: Manoel Nunes Lopo Garrido
Auxiliares: Adson Márcio Lopes Leal e Marcos Welb Rocha
Gol: Wangler (Bahia) / Tatu (Conquista)
Bahia: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Pará; Rafael Miranda, Hélder (Wangler) e Pittoni (Rafinha); Rhayner, Maxi e Zé Roberto (Talisca). Técnico: Marquinhos Santos.
Vitória da Conquista: Alex, Lorran, Sílvio, Mota e Paulo Vitor, Edimar, Moisés, Rafael da Granja, Ramires; Tatu (Dionisio) e Carlinhos. Técnico: Evandro Guimarães.