No último final de semana, a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (ENAF), promoveu em Salvador, o primeiro treinamento teórico e técnico com os 23 árbitros e assistentes baianos pertencentes ao quadro nacional. O curso levou o lema “Lealdade, Discrição e Cumprimento das Regras”.
O evento, que contou com a participação dos instrutores de arbitragem da CBF, Roberto Perassi, Manoel Serapião, Erich Bandeira e dos assessores Belmiro da Silva, Kleber Moradillo, Raimundo Carneiro e Paulo Celso Bandeira, além do presidente do Ceaf-BA, Wilson Paim, objetivou principalmente a aproximação de critérios entre as 27 Federações de Futebol do Brasil, com as mesmas informações e a linearidade nas regras do esporte mais praticado no país. Para colocar em prática, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já fez alguns intercâmbios entre os donos do apito durante competições de todas as regiões.
Por outro lado, para acelerar o sistema de informações da entidade máxima do futebol nacional, não ficaram de fora do curso o uso das súmulas eletrônicas e o sistema integrado de comunicação entre os cinco árbitros que atuam dentro das quatro linhas durante uma partida.
Para Perassi, esse tipo de curso é para que o árbitro tenha um norte, um estudo conceituado que perpassa por uma assimilação de regras, para a partir daí ter um quadro homogêneo pronto para as competições nacionais. E a Bahia não poderia ficar de fora.
“A arbitragem local não deixa a desejar, compete de igualdade com todas as Federações, a exemplo de Alessandro Matos, que é FIFA e Jaílson Macedo”, completou.
Já Arílson Bispo da Anunciação, árbitro FBF e CBF e presidente do Sinbaf, esclareceu que o curso só trouxe benefícios. “Serve para que haja o mínimo de divergência entre os critérios em todo o país, além de termos técnicos de arbitragem e interpretação das regras”, concluiu.