Não dá para avaliar a ansiedade
de uma nação quando no seu principal templo não acontecem os devidos
sacrifícios para que os deuses abençoem o bom-humor e traga paz à torcida
tricolor. Vocês lembram qual foi o último jogo em que saímos com a cabeça de
uma oferenda nas nossas mãos? 

Eu desconfiava que o “leão” que
matamos seria a resposta. Mas, esse jogo não valeu! Eu quero um jogo em que
nosso Esquadrão de fato jogou com vontade e gana de vencedor. Sim, foi contra a
Lusa. Moraes comandava o time, este saiu aplaudido pela torcida. 

A última expressão vitoriosa do
meu time foi os aplausos a Moraes e a convincente atuação tricolor contra a
Lusa pela Copa do Brasil. Isso faz já um bom tempo! O Bahia não tem Moraes, não
tem mais laterais, o lateral a época era Mádson. Não sobrou nada do time que
jogou contra a Lusa, só ficaram os restos que não alimentam mais á sede de
triunfo de uma nação? Errado. 

Vejam a escalação do Esquadrão no
jogo contra a Lusa pela Copa do Brasil: Marcelo Lomba; Madson, Titi (Danny
Morais), Donato e Hélder; Fabinho, Diones, Gabriel (Magno) e Morais; Lulinha e
Júnior (Vander). Falcão treinava ainda o Bahia. Estamos certos que a única
mudança que houve no Bahia foram as saídas de Moraes, Donato e Mádson. O resto
do time é o mesmo! Ah, o armador reserva foi embora, Magno. 

Muitos cogitariam então que basta
o Bahia acertar as laterais de campo e Mancine entrosar com Mádson. Certo e
errado. Não há fórmulas pré-estabelecidas no futebol. A química do time com
Moraes é completamente diferente da qual assistimos com todas as outras
tentativas feitas por Falcão e Caio. Não que Moraes seja um fenômenos
irrepreensível, contudo o meio-campista do Corinthians faz uma falta danada
como referência de ordenação e ligação com o ataque. 

A escalação aí acima mostra como
um meio-campista faz falta ao elenco, e que a volta de Souza não é
automaticamente a garantia de gols do Esquadrão. 

P.S.: Na foto Moraes e Souza que
desfalcaram o Bahia na partida de ida válida pela Copa do Brasil.